sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Contagem regressiva


No próximo sábado, será realizada mais uma Caminhada do Amor. Casais de todo o País e do exterior participarão do evento

Neia Meneses- Folha Universal
redacao@arcauniversal.com
Quando o casal precisa discutir a relação conversa já conhecida como DR , é muito comum que o homem tente evitá-la, até porque o que era para ser um diálogo produtivo acaba, em muitos casos, virando uma troca de acusações. Resultado: nada é resolvido. Mas que tal mudar essa situação e conseguir um diálogo prazeroso e satisfatório com o(a) parceiro(a)? Com essa proposta  que mobiliza casais a desfrutarem de momentos a sós para se conhecerem melhor , será realizada no dia 3 de novembro mais uma Caminhada do Amor, promovida por Renato e Cristiane Cardoso, apresentadores do "Escola do Amor" e autores do livro "Casamento Blindado"
Jaqueline Campos da Silva, de 25 anos, auxiliar administrativa, e Vando Leite da Silva, de 23, corretor de seguros, estão casados há 8 meses e já confirmaram presença nesta nova edição. Segundo ela, participar da Caminhada do Amor vai ajudá-los a se entenderem melhor e a terem uma melhor convivência.
"Todo casal deveria manter sempre o diálogo, isso é muito importante. Hoje em dia, infelizmente, temos visto muitos relacionamentos serem destruídos por coisas muito pequenas que acontecem no dia a dia. Pela falta do diálogo, tudo tem ido por água abaixo", acredita Jaqueline, que, ao convidar o marido para participar da caminhada, percebeu certo receio por parte dele. Entretanto, quando ela explicou a importância do evento, ele logo aceitou o convite. "Assim como vimos os depoimentos de muitos casais, que aprovaram e disseram que agora têm o antes e o depois no relacionamento, assim também acredito que será conosco. O diálogo é fundamental, com ele podemos entender bem o que se passa na mente do nosso parceiro", diz Jaqueline.

Dia de Finados: qual a origem dessa comemoração?


Há fundamentos bíblicos para tudo o que se crê sobre essa prática religiosa?

Da Redação / Fotos: Reprodução da Internet
redacao@arcauniversal.com
Superar a dor da perda é uma tarefa de condições difíceis. Não se trata apenas da morte física, do trauma, da tragédia, mas da falta que aquela querida pessoa vai fazer na vida de quem fica. Assim, a saudade passa a ser o ponto de partida para o sofrimento de muitas pessoas. E para tentar amenizar um pouco dessa dor, muitas recorrem aos cemitérios, para realização de culto aos seus mortos.

É o que acontece no dia 2 de novembro, quando comemora-se o Dia de Finados, uma tradição religiosa iniciada em 998 depois de Cristo (d.C.), introduzida por Odílio, um abade do mosteiro beneditino de Cluny, na França. Ele ordenou que os monges orassem por todos os mortos, mas foi apenas 4 séculos depois que a data foi inserida no calendário católico, por meio de um papa.

Mas é a partir do século 5 que a Igreja Católica passa a dedicar um dia por ano aos mortos. Segundo a tradição, o Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de novembro, celebra as pessoas que morreram em “estado de graça”, que fizeram o bem enquanto estiveram vivos; já no Dia de Finados prestam-se solenidades a mortos que se encontram em um estado de "purificação", e por isso seria necessária a realização de ritos.

Cultura celta
No entanto, estima-se que a origem mais provável não venha do catolicismo e sim da cultura celta – um povo que vivia na Europa, mas que a partir de 1900 a 600 antes de Cristo (a.C.) ocupou diversos outros lugares.

Os celtas são conhecidos por diferentes nomes, indicados de acordo com os lugares onde viveram. Por exemplo, na Península Ibérica, eles eram os celtiberos; na França, os gauleses; na Grã Bretanha, os bretões; e o mais interessante: na Turquia, os gálatas. Não se admire que seja esse o motivo de o apóstolo Paulo falar tanto, na sua epístola aos gálatas, sobre idolatria, prostituição, bebedices, feitiçarias e outras “concupiscências da carne”.
Paulo citou esses comportamentos porque os celtas costumavam venerar as forças da natureza, a qual era tida como "deusa-mãe". Além de adorarem diversos ídolos de animais e várias divindades diferentes e realizarem ritos místicos durante o ano, entre eles, celebrações pelo fim de um ciclo de colheitas e início de outro, respectivamente em 31 de outubro e 1º de novembro.
Eles criam que na festa de 1º de novembro – quando se iniciava o novo ciclo de produção – era o momento de aproximação entre “almas encarnadas e desencarnadas”, estando essas últimas aguardando purificação no Purgatório. Devido a isso, levavam para a celebração velas ou algum tipo de luminária feita de bambu. Daí, pesquisas apontam que o catolicismo tenha aderido à data como sendo o Dia de Todos os Santos (honrando as almas de todos os mortos), e o dia 2 do mesmo mês como sendo o Dia de Finados, celebrando-se as pessoas queridas que morreram.

Mas, qual a razão da religião católica aderir à cultura dos povos celtas? Acontece que o Império Romano, apesar de muito rico em armas e estratégias de guerra, era muito pobre em intelectualidade, por isso algumas culturas, entre elas a celta, se misturaram ao poderio romano, expandindo-se e formando o que é hoje a sede da Igreja Católica, no Vaticano.

O que a Bíblia diz

Não há registros bíblicos, entretanto, de que exista um lugar onde as almas de pessoas que praticaram más ações (porém não merecem o inferno, mas também não podem entrar no Céu sem antes se limparem ou purgarem) ficam para se purificar, o chamado Purgatório.
Isso não existe, pois Jesus falou apenas de dois lugares para onde vai a alma assim que deixa o corpo: para o Céu ou para o inferno. E explica a condição dela após a morte, na parábola do rico e o mendigo.

Na narração bíblica, certo homem rico morre e é sepultado, enquanto um mendigo, de nome Lázaro, e que vivia à sua porta mendigando migalhas de sua mesa, é levado pelos anjos ao Céu. Em algum momento, já atormentado no inferno, o rico ergue os olhos e vê Lázaro e Abraão (o pai da fé), e põe-se a clamar:

"Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E mande a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama." Lucas 16.24

Mas Abraão responde:

"... Está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós."  Lucas 16.26

Porém o rico replicou:

"Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento." Lucas 16.27-28

"Eles têm Moisés e os Profetas; [que] ouçam-nos." – respondeu Abraão – Lucas 16.29

"Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, se arrependerão." – insistiu o rico –Lucas 16.30

"Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite dentre os mortos." – conclui Abraão – Lucas 16.31

Perceba algumas situações interessantes: a de que existe sim consciência após a morte (veja o caso do rico que reconhece o mendigo); de que não há Purgatório ou qualquer lugar de purificação, e sim, inferno (o rico estava em tormentos) e Céu (onde Lázaro estava com Abraão); de que não há como mortos se comunicarem com vivos (veja que o rico implora para que o mendigo vá até a casa do seu pai para dar testemunho sobre a vida após a morte, apesar disso não ser possível); e, finalmente, a de que uma vez a pessoa morta, a sua alma vai para o lugar onde ela "escolheu" em vida. Isto é, o destino da alma depende do que a pessoa fez e a quem serviu enquanto estava viva – se ao Deus da Salvação eterna ou ao deus deste mundo.

Conforto nesse momento

Se você está sofrendo com a perda de alguém, é natural se sentir sem chão, sem algo em que se apoie e segure. Mas saiba que isso pode ser momentâneo. O esforço, nesse caso, é fundamental para que a superação aconteça e você se torne livre de um tormento que pode se transformar em martírio ao longo de toda a vida.

Caso você não esteja conseguindo enfrentar sozinho essa situação, busque forças em Deus. Ele mesmo chama para Si as pessoas que se acham cansadas e sobrecarregadas, e ainda as alivia, tornando-as leves e livres (leia Mateus 11.28-30). Se esse tem sido o seu desafio, encontre o consolo Naquele que pode sanar de fato a sua dor. E não procure responsabilizá-Lo por isso.

Decepcionar-se com Deus de nada vai adiantar. Aliás, você pode até se esfriar espiritualmente diante desse sofrimento, e então, acabar ficando longe de quem pode lhe ajudar. Lute por um encontro verdadeiro com Deus. Ele sempre estará atento para as suas angústias e aflições.

Pense na sua vida e nos seus planos futuros, mas, acima de tudo, confie que o Senhor Jesus não lhe desamparou e nunca vai deixar você para sempre à mercê dessa dor.

"Nada a Perder" bate recorde de vendas de livraria no Rio Grande do Norte


Lançamento atrai 8 mil pessoas e vende 5,2 mil exemplares

Da Redação do R7
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Em mais um sucesso de público e vendas, o lançamento do livro "Nada a Perder" em Natal (RN) lotou o Norte Shopping. A sessão de autógrafos da biografia do bispo Edir Macedo atraiu cerca de 8.000 pessoas na praça de eventos da Livraria Saraiva, na noite desta quinta-feira (1º). Em quatro horas, foram vendidas 5.200 cópias da obra — um recorde na história dos lançamentos editoriais da Saraiva no Rio Grande do Norte.
Eram 17h quando milhares de pessoas começaram a se aglomerar nos corredores do shopping, que recebeu seu maior público em dois anos, desde a inauguração. Os autógrafos foram distribuídos pelo vice-presidente de jornalismo da Rede Record, Douglas Tavolaro, coautor da biografia, e pelo líder da Igreja Universal no Rio Grande do Norte, bispo André Morgado. O representante da IURD destacou a lição de "Nada a Perder": "Trata-se de uma poderosa mensagem de vitória, superação, de um homem que deu a volta por cima e que conquistou o coração dos brasileiros. [A trajetória] pode ser lida por qualquer pessoa, independentemente de credo, cor, classe social e cultural."
A vice-prefeita eleita de Natal, Wilma de Faria (PSB), prestigiou o lançamento. Na opinião dela, a obra servirá como um exemplo de superação para a sociedade natalense. "É a história de um homem forte que venceu as dificuldades através da fé, um grande exemplo para o povo natalense."
O vereador e bispo Francisco de Assis (PSB) disse que o bispo Edir Macedo entrou para a história do Brasil com a nova obra. "Quem ler vai extrair a fé que ele tem e fará a grande diferença na vida de todos nós, porque é para ler, aprender e viver."
Para o deputado estadual Gilson Moura (PV), a obra do bispo Macedo é um grande presente para o povo brasileiro. "Esse livro é uma oportunidade única de compartilhar as experiências vividas pelo bispo Edir Macedo, trazendo soluções para nossas vidas. Hoje, ele faz parte de nossas vidas."
Mossoró 
Leitores de todos os cantos de Natal e do Rio Grande Norte chegaram cedo ao local do evento. O primeiro da fila para receber o autógrafo do livro era o autônomo Jonas Campos da Silva, de 26 anos, que veio de Mossoró, a 400km da capital potiguar. "A distância não é nada perto do que representa esse livro para a minha vida. É uma coisa muito forte, que vai revolucionar o mundo e tenho certeza que vai mudar a vida de muitas pessoas, assim como mudou a de Edir Macedo."
O evento também chamou a atenção pela grande quantidade de crianças e adolescentes. Para Lidiane Oliveira, de 18 anos, a biografia do bispo Edir Macedo é um exemplo para os mais jovens. "Trata-se de um grande aprendizado para a vida, principalmente para nós, que estamos começando a lutar por nosso espaço na sociedade."
O lançamento em Natal é o 25º do País. O primeiro volume da biografia já é sucesso em todo o País. No Nordeste, a obra já vendeu 27.200 mil exemplares em apenas três lançamentos. Em Belém, foram vendidos 13,4 mil livros. Em Manaus, foram 13.084. 
Próximos lançamentos do livro Nada a Perder:
Agenda de lançamentos:
João Pessoa - Paraíba
Terça-feira, 06/11
Livraria Leitura do Shopping Manaíra
Horário: 19h
São José do Rio Preto - São Paulo
Quinta-feira, 08/11
Livraria Saraiva do Riopreto Shopping Center
Horário: 19h
São Paulo - Tatuapé
Sábado, 10/11
Livraria Nobel do Shopping Metrô Tatuapé
Horário: 10h 
Fonte: arcauniversal.com

Brasileiro cria vacina contra o HIV


Medicamento experimental baixa a carga viral por mais tempo que os tratamentos atuais

Da Redação / Foto: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com
O imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, membro da Academia Americana de Ciências na Universidade Rockefeller, em Nova York, criou uma vacina que mostrou-se mais eficaz no tratamento contra o vírus da aids. Segundo informações da revista Nature, que publicou um artigo do cientista, o novo medicamento é uma combinação de cinco anticorpos capazes de manter os níveis do vírus HIV-1 abaixo dos detectáveis por mais tempo que os tratamentos atuais.
Os testes foram realizados em ratos “humanizados”, que têm um sistema imunológico idêntico ao do homem, permitindo que sejam infectados com o vírus HIV. Estima-se que esta é uma fórmula que poderia evitar a infecção de novas células.
Nussenzweig observou que, desde que foi iniciado o tratamento, a carga viral havia caído para níveis abaixo dos detectáveis e se manteve assim por até 60 dias após o término do tratamento. Em seguida, o cientista comparou resultados ao tratar ratos com uma combinação de três anticorpos monoclonais e, também, com um tratamento baseado em um único anticorpo.
Ao tratar os roedores com uma vacina com três anticorpos, o HIV se manteve em níveis baixos até 40 dias após o fim dos testes, enquanto a monoterapia só permitiu que o vírus não fosse detectado durante o tempo em que o rato estava recebendo o tratamento, cerca de 2 semanas.
“O experimento demonstrou que combinações distintas de anticorpos monoclonais são eficazes na hora de suprimir a replicação do HIV em ratos 'humanizados', por isso podem prevenir a infecção e servir para o desenvolvimento de novos tratamentos”, defendeu o especialista em seu artigo.
Atualmente, o tratamento antiretroviral consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios. Porém, o HIV se armazena em uma espécie de “depósito” ou reservatório viral, o que faz com que a carga viral do paciente se eleve quando o tratamento farmacológico é interrompido, e o vírus volta a aparecer depois de 21 dias.

Apesar dos resultados promissores do pesquisador brasileiro, ainda serão necessários testes clínicos que permitam avaliar a eficácia do tratamento em humanos e medir os efeitos sobre a infecção em longo prazo.